Jhosef Mark
Quinta-Feira, 4 de Abril de 2024
Rússia sofre inesperada consequência por recrutar presos demais para a guerra
Não é segredo que, desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Rússia tem recrutado homens das cadeias do país para servirem como soldados. A iniciativa, no entanto, teve um efeito interno.
De acordo com o jornal Kommersant, o comissário de direitos humanos da região de Krasnodar, Mark Denisov, explicou, recentemente, que algumas prisões precisavam ser fechadas, na Rússia, devido a que ficaram praticamente vazias.
"A população carcerária diminuiu significativamente", relatou Denisov e acrescentou, segundo o The Daily Beast, que a decisão foi tomada com a intenção da “optimizar e poupar dinheiro”.
O funcionário também revelou que isto seria feito com pelo menos duas prisões em Krasnodar, já que o número de presos na região diminuiu 17,5%, desde o início de 2023.
O recrutamento russo de prisioneiros começou a ganhar atenção internacional em setembro de 2022.
Na época, o então líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, apareceu em um vídeo dirigindo-se a um grande grupo de prisioneiros. Nele, o agora falecido mercenário explicava como a adesão à guerra faria com que suas sentenças fossem comutadas.